A Apple, gigante da tecnologia, está expandindo seus horizontes ambientais com um investimento significativo na América do Sul. Em colaboração com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e a japonesa Murata, a empresa planeja investir cerca de US$ 80 milhões (cerca de R$ 400 milhões) em projetos de recuperação de terras degradadas, com destaque para a preservação da Mata Atlântica, na Bahia.

O compromisso da Apple faz parte de sua meta ambiciosa de eliminar as emissões de carbono de sua cadeia de fornecimento global até 2030. Por meio de parcerias estratégicas com empresas como BTG Pactual, Symbiosis e Arbaro Advisors, a empresa planeja remover 1 milhão de toneladas métricas de dióxido de carbono do ar até 2025, contribuindo significativamente para a redução do impacto ambiental.

Esses investimentos não apenas visam à restauração de ecossistemas vitais, mas também têm o potencial de gerar benefícios financeiros por meio da compra de créditos de carbono. Com os projetos em andamento, a Apple pretende compensar suas próprias emissões em processos onde soluções de redução ainda não estão disponíveis.

O Brasil, especificamente, receberá uma parte substancial desses investimentos, com foco em projetos de preservação da Mata Atlântica. Inicialmente, a empresa concentrará seus esforços em Trancoso, Bahia, com a plantação de mais de 1 milhão de mudas em 1.000 hectares somente em 2024. Além disso, outros projetos estão em andamento no Paraguai, visando à recuperação de florestas de eucalipto que foram desmatadas.

Essas iniciativas não apenas demonstram o compromisso da Apple com a sustentabilidade ambiental, mas também abrem caminho para uma nova era de parcerias entre grandes empresas e organizações dedicadas à preservação do meio ambiente.