O setor de papel e celulose no Brasil está passando por um momento de avaliação e oportunidades promissoras. De acordo com uma reportagem recente do Valor Econômico, grupos do setor estão considerando a aquisição de ativos de embalagens de médio porte no país, ou seja, empresas de médio porte do ramo de embalagens. Essa movimentação demonstra o interesse em expandir e diversificar as operações, além de acompanhar as mudanças nas demandas do mercado. Neste artigo, exploraremos os motivos por trás dessa avaliação.
Oportunidades e crescimento no setor:
A indústria de papel e celulose tem sido um dos pilares da economia brasileira, impulsionada pela demanda interna e pelas exportações. No entanto, com as transformações no comportamento do consumidor e o aumento da conscientização ambiental, a demanda por embalagens sustentáveis e soluções inovadoras tem se fortalecido. É nesse contexto que os grupos do setor estão avaliando ativos de embalagens de médio porte, buscando expandir sua presença nesse segmento promissor.
Segundo Estudo ABRE Macroeconômico da Embalagem e Cadeia de Consumo no Brasil, feito com apoio do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV), a confecção física de embalagens subiu nos últimos anos. Em 2021, foi de quase 7%.
Publicação do site Mordor Inteligence aponta que nos últimos 24 meses, o interesse por ações sustentáveis cresceu, valorizando o conceito de Circular Economic e o ramo de embalagens sustentáveis. A expectativa é que o mercado mundial de embalagens sustentáveis avance 7,55% até 2027.
Diversificação como estratégia de crescimento:
A diversificação é uma estratégia crucial para empresas que desejam se manter relevantes e competitivas. Ao considerar a aquisição de ativos de embalagens de médio porte (empresas de médio porte do setor de embalagens), a indústria de papel e celulose busca ampliar seu portfólio e atender às demandas do mercado de forma mais abrangente. A Paper Green também analisa cuidadosamente oportunidades para garantir seu crescimento sustentável. Além de fortalecer a presença no mercado, essa movimentação permite a diversificação de oferta e atender às demandas crescentes por embalagens sustentáveis.
Com a aquisição desses ativos, amplia-se a capacidade produtiva, com o desenvolvimento de novas linhas de produtos, fortalecendo parcerias estratégicas para setores como de alimentos e bebidas, produtos farmacêuticos e eletrônicos!