Queimadas recordes na Amazônia: 31 milhões de toneladas de CO2 emitidas
16 de Setembro de 2024
As queimadas na Amazônia entre os meses de junho e agosto de 2024 emitiram 31 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera, conforme dados inéditos divulgados pelo Jornal Hoje em parceria com o Observatório do Clima. Analogamente, esse número é alarmante e equivalente às emissões de todo o Reino Unido em um único mês. Atualmente o Brasil é o sexto maior emissor global de gases de efeito estufa e está enfrentando um aumento preocupante nas emissões, o que reforça a urgência de ações de mitigação.
Além do CO2, as queimadas também liberam metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e óxido nitroso (N2O), gases que contribuem diretamente para o agravamento das mudanças climáticas. Dessa forma, o impacto das queimadas não se limita apenas à atmosfera: a fumaça densa tem afetado a saúde da população e prejudicado grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo.
A Amazônia desempenha um papel crucial no equilíbrio climático global, pois as árvores absorvem CO2 durante a fotossíntese e liberam oxigênio. Entretanto, esse ciclo natural de absorção está sendo interrompido pelas queimadas, intensificando o efeito estufa e acelerando o aquecimento global.
Impactos no Cerrado e Rios Brasileiros
Além disso, os efeitos das queimadas não se limitam à Amazônia. Sendo que cerca de 9 mil hectares do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros foram destruídos pelo fogo. Bem como, rios como o Madeira, em Rondônia, atingiram os níveis mais baixos da história, exacerbando a crise hídrica enfrentada devido à maior seca já registrada. Dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) indicam que o Brasil passa pela maior seca de sua história recente, com estiagens se agravando desde 1988.
Uma Emergência Climática Global
Nesse sentido, o aumento das temperaturas globais é uma das consequências diretas das emissões de gases de efeito estufa. Em agosto de 2024, a temperatura média global foi de 16,4°C, superando a média habitual de 15,6°C. Também marcou como décimo terceiro mês, em um período de 14 meses, em que a temperatura média global ficou acima de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. A emergência climática é uma realidade, e sem ações decisivas, o aquecimento global poderá ultrapassar 2°C em breve. Dessa maneira, colocaremos o planeta em um caminho perigoso e potencialmente irreversível.
Reflorestamento como Solução
Em meio a esse cenário desolador, o reflorestamento surge como uma alternativa viável para mitigar os efeitos das emissões. Iniciativas como a do pecuarista Sadir Schimid, que reflorestou 40% de sua propriedade no Pará com espécies nativas da Amazônia, mostram que é possível alinhar práticas sustentáveis com benefícios econômicos, como a venda de créditos de carbono. Esses créditos são adquiridos por empresas que precisam compensar suas emissões, criando um mercado que incentiva a recuperação ambiental.
A Visão da Paper Green
Na Paper Green, acreditamos que a sustentabilidade deve ser o norte das decisões empresariais. Como uma empresa comprometida com soluções inovadoras em embalagens sustentáveis. Sendo assim, entendemos a importância de reduzir emissões e promover o uso responsável dos recursos naturais. Nossa missão é criar produtos que minimizem o impacto ambiental, contribuindo diretamente para a mitigação das mudanças climáticas. Assim como o reflorestamento ajuda a capturar carbono e restaurar ecossistemas, nossas embalagens moldadas em polpa de celulose oferecem alternativas ecológicas que preservam o meio ambiente. Em suma, nós sabemos que a jornada rumo à sustentabilidade é contínua. Assim, adotando práticas sustentáveis na cadeia produtiva, podemos fazer a diferença promovendo um futuro mais verde e seguro para todos.